"Ela também teve seu coração machucado. Dilacerado, imagino. Normal.
Desse mal, meu bem,ninguém escapa.
Mas o bom disso tudo é que agora consigo abrir meu coração sem rodeios.
Sim, amei sem limites. Dei meu coração de bandeja.
Sim, sonhei com casinhas, jardins e filhos lindos correndo atrás de mim...
Sofrer dói. Dói e não é pouco. Mas faz um bem danado depois que passa.
Descobri, ou melhor, aceitei: eu nunca vou esquecer o amor da minha vida.
Nunca. Mas agora, com sua licença. Não dá mais para ocupar o mesmo espaço.
Meu tempo não se mede em relógios. E a vida lá fora, me chama!"