1.2.11

Há de ser bonito
Há de ser
Há de ser finito
Há de ser
Há de ser sereno
Há de ser perene
Há de ser efêmero

Construirei nosso ninho
Nas paredes do penhasco
Pra que nenhum pararazzi
Ouse quebrar nosso casco
Nas pedras de uma caverna
Vou deixar a nossa história
Para que o vento do tempo
Não nos apague da memória

Há de ser exílio
Há de ser
Há de ser retiro
Há de ser
Há de ser luxúria
Há de ser promessa
Há de ser ternura

Cientistas e arqueólogos
Registrarão indícios
De que uma estranha energia
Paira por nossos vestígios
O sentimento resistirá
Aos tempos como fóssil
E o mundo então saberá
Que ali viveu o amor mais doce


MEU MELHOR
18/01/11 - 07:20

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