Há de ser bonito Há de ser Há de ser finito Há de ser Há de ser sereno Há de ser perene Há de ser efêmero Construirei nosso ninho Nas paredes do penhasco Pra que nenhum pararazzi Ouse quebrar nosso casco Nas pedras de uma caverna Vou deixar a nossa história Para que o vento do tempo Não nos apague da memória | Há de ser exílio Há de ser Há de ser retiro Há de ser Há de ser luxúria Há de ser promessa Há de ser ternura Cientistas e arqueólogos Registrarão indícios De que uma estranha energia Paira por nossos vestígios O sentimento resistirá Aos tempos como fóssil E o mundo então saberá Que ali viveu o amor mais doce |
MEU MELHOR
18/01/11 - 07:20
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